quarta-feira, 26 de maio de 2010

Consumo fora de hora



Sentada em uma mesinha de feira-livre, estava eu em uma mesa tomando uma coca-cola geladinha a observar o movimento naquele espaço. Vi moças, jovens, senhoras de meia idade acompanhadas ou não. Era notório o sentimento consumista à flor da pele; em geral as pessoas estavam enfeitiçadas pelas novidades em produtos expostos pelos vendedores; bijuterias, artesanatos, brinquedos, sapatos, objetos de moda e uma infinidade de objetos para atrair os diferentes tipos de consumidor.

Cenário: feira lotada, gente pra lá e pra cá, andando em busca da melhor compra, com paciência a caminhada segue entre um aperto aqui e outro ali, uns compram outros a procura do que comprar. Uma pisada no pé aqui outra acolá. Tosses, vozes em tom alto, bancas coloridas. Meu olhar crítico é voltado para um bebe recém nascido de poucos dias, este, obrigado (por sua condição de dependência total) a ser conduzido pelos braços de sua própria mãe que não podia guardar o seu espírito consumista para alguns meses adiante. Será que esse bebe precisava estar exposto a toda essa multidão? Eu indaguei.

Estive pensando, então, em quais imagens que aquele bebe armazenava em sua mente. Que desconforto! Não seria necessário a esse período da vida tão único, tão especial o bebê e sua mãe permanecerem no recondito de seu lar? E lá sim gastarem todo seu prazer.

Nesse momento, ao meu ver, é tudo cheio de alegria que não se mistura com o sentimento de consumo. A mãe sente-se feliz e envolvida pelo que seu apego materno preenche. Apego este, que preenche o interior com uma satisfação incomparavelmente melhor que o prazer de comprar, comprar e comprar!

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Sobre tolerância




Todos temos regras e opiniões definidas para bem viver. Temos conceitos próprios que não podemos desprezar em razão de idéias alheias. Ser tolerante não é aprovar atitudes erradas ou minimizar o pecado. A tolerância é uma virtude que atrelada ao respeito enobrece os nossos relacionamentos. 

Precisamos da tolerância, respeitando a individualidade e dificuldade de cada um, na tentativa de subir os degraus da maturidade, lembrando sempre, que o que é considerado ideal de tempo para mim não é o ideal de tempo para o outro. Alguns podem ser vagarosos e terem mais dificuldades para equilibrar os passos nessa longa caminhada visando o alcance da maturidade, podendo muitas vezes ter experiências fracassadas nessa busca.

Considerando essas diferenças individuais, sabemos que nenhuma pessoa é plenamente perfeita. As pessoas se comportam de formas específicas, com idéias variadas, forma de pensar, etc. Ninguém é absolutamente perfeito, as pessoas  possuem atitudes louváveis e admiráveis, mas também fragilidades e imperfeições, ainda que sejam ocultas e não sejam visíveis ao seu grupo de convívio. Temos que ter tolerância para com essas imperfeições.

Sabemos que há situações que interferem em nossa jornada, obstáculos gigantes, onde temos que convidar a tolerância para entrar em nosso coração, e em conjunto com a tolerância é chegada a paciência, a tranquilidade, a confiança e a esperança que o amanhã será bem melhor.

"Ora nós, que somos fortes, devemos suportar as fraquezas dos fracos, e nào agradar a nós mesmos.Portanto cada um de nós agrade ao seu próximo, visando o que é bom para edificação".  
Romanos 15:1,2.


Suportai-vos uns aos outros” (Colossenses 3.13)


domingo, 16 de maio de 2010

... E se a casa se desfaz!


Minha casa é o meu mundo, meu universo, é o jardim onde cultivo lindas flores que desabrocha formando um lugar aconchegante, cheio de graça; é o encanto de minha vida. Tenho que dar duro para que a vida harmoniosa permaneça. Tempestades e vendavais também já passaram pela minha casa, olhando de um lado para o outro vi desabar estruturas importante e total desordem, sem saber como organizar fiquei á procura de um cantinho solitário e vazio querendo achar forças para prosseguir . Meu primeiro passo foi espantar o desânimo, depois deixar de esmiuçar os fracasso e prejuízos e estabelecer um plano de ação consciente de que sozinha não poderia conseguir . Foi quando deixei minha mente ser conduzida ao poderoso livro que nos dá luz e forças para seguir a diante. Então continuo nesta doce tarefa lembrando – me de que preciso sempre de ajuda.


II CORÍNTIOS . 5 – 1 “Sabemos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, eterna, nos céus”.

Ser dona de casa: Obrigação ou opção ?

Muitas mulheres tentam fugir desta tarefa, preferem o trabalho fora do lar, que por sua vez também é bom rentável e que traz realização pessoal. Mas falar de ser dona de casa é o que gosto. Não se pode ter a preguiça como companheira é algo difícil e penoso, poucos percebem o seu valor, embora a casa em ordem, todos querem e gostam. O dia amanhece e tarefa aparece, o sol se vai, mas serviços ficam pra depois recomeçar. Preciso agradecer a Deus pela saúde ao amanhecer e levar minha mente a pensar naquilo que consegui executar, encontro satisfação e prazer. Aprender cedo que não posso fazer tudo, muitas coisas terá que esperar lembrando sempre que o relógio anda;os minutos passam, portanto é necessário escolher com cautela o que é realmente mais importante.O amor e o carinho nesta hora tem que nos ajudar, uma escolha errada é fracasso na certa. Crio um planejamento e tento segui-lo fielmente, mas certamente virá imprevisto e meus planos desandam... Tudo bem!! Sigo em frente! Preciso recorrer ao amor que me dará paciência, sem a qual não faço nada e erro muito. Não tem problema não sou perfeita. Olhando sempre para o que fiz não para o que resta pra fazer. Sempre terá algo pra fazer, disto não posso me livrar, isso traz alegria; saber que muitas cousas pude fazer então digo: Sou demais!!! Sou tão grata a DEUS por uma saúde boa e filhos lindos! Deixei amigos por onde passei e por onde vou passar, este é um dos meus alvos também sinto feliz assim. Sou rápida e não me canso fácil, é claro que preciso descansar e ler um pouquinho. Tenho que renovar minha mente para tanta tarefa repetitiva em meio as novidades boas e ruins que o dia nos traz. Há trabalhos sem salários, que somente Deus irá me recompensar; fiz por amor, erros que Deus me perdoará e meus queridos também, estou longe da perfeição e não posso concertar o que ficou para trás, fecho os olhos para o que não construí e fico contente com o que realizei pretendendo sempre melhorar. Quero ser feliz com o que tenho, com o que sou,sem deixar que as frustrações daquilo que falhou traçar um caminho de desânimo, a vida é curta e passageira . Não quero ter uma casa, prefiro ter meu lar. Lugar de paz e descanso!!! O que é isso? Uma obrigação ou uma opção? Sei lá é o que gosto!!!